sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Natal de Poirot - Hercule Poirot’s Christmas



 Hercule Poirot é o detetive mais famoso de Agatha Christie, um belga baixinho, de aparência bizarra. Nesse livro escrito em 1939, um crime acontece na véspera de Natal, o assassinato de Simeon Lee, um velho tirano milionário e pai de 4 homens,  é encontrado em seu quarto com a garganta rasgada, e os móveis a sua volta, destroçados.
Alfred Lee, filho de Simeon e seu maior fã, junto com Lydia, sua mulher, moram com o pai que convida o restante de seus filhos e suas mulheres para passarem o Natal com ele, o que parece perfeitamente normal se ignorarmos o fato de que os filhos não se davam bem com o pai e que nunca haviam levado suas mulheres para conhecê-lo.
Os outros filhos:
George Lee : político amante do dinheiro, casado com Magdalene, uma loira muito mais nova que o marido, esta fazia alguns comentários incisivos e parecia também gostar muito de dinheiro .
David Lee: músico apaixonado pela mãe (acreditava que seu pai a fez sofrer e que esta morreu de tristeza) casado com Hilda, uma mulher que não chamava muita atenção para si fisicamente, mas que era muito forte.
Harry Lee: irmão dito sonhador, porém aventureiro, devedor e debochado, que volta para a mansão como uma ovelha negra que decide voltar para perto do rebanho.
Misture estes personagens com uma neta espanhola e atrevida, Pilar, filha de uma irmã já morta e de um pintor espanhol, que surge do nada para passar o Natal com a família que nunca havia visto, adicione um filho de um antigo amigo de Simeon Lee, vindo da África do Sul que acaba ficando na casa, um mordomo atordoado com os acontecimentos na casa, que acha estar vivendo o mesmo fato várias vezes e também um enfermeiro estranho, que caminha pela casa como um gato sem que ninguém o veja ou escute.

Os responsáveis pela investigação:
Hercule Poirot.
Superintendente Sudgen
Coronel Johnson

Uma coisa que eu adoro reparar é em como os autores dividem seus livros, e Agatha Christie faz divisões diferentes para cada um deles, a divisão necessária para a ordem e a direção que quer dar para cada uma das histórias. Esse livro, Christie divide em 7 partes com capítulos  não muito longos. Cada parte recebe uma data específica, a primeira começando no dia 22 de Dezembro e a sétima, no dia 28.
Realmente me surpreendi com esse livro, mesmo assim (acreditem se quiser!) acertei quem era o assassino, é claro, não acertando como o crime aconteceu, simplesmente tentando entender o pouco que Poirot contava sobre o que deduzia.  Li em um dia e meio, mas também mal comi, mal bebi e não interagi com os seres vivos da minha casa... se esse foi o comportamento que Agatha Christie queria que seus leitores tivessem, ela conseguiu.
O cenário é fácil de imaginar, toda a narrativa tem uma atmosfera gelada e de muita neve, e mais uma vez, Christie nos faz sentir como amigos íntimos e admiradores confessos de Hercule Poirot.


“ Queixou-se de que meus assassinatos estariam ficando refinados demais – na verdade, anêmicos ... Pois esta é a história que escrevi especialmente para você”
- Dedicatória de Agatha Christie para seu cunhado.

“ Quem jamais poderia imaginar que aquele velho guardasse tanto sangue dentro de si?”
Macbeth

Senhora


Resumo
Publicado com o Pseudônimo G.M. Senhora é o terceiro romance de José de Alencar, publicado em 1875 na forma de folhetim dois anos antes da morte de seu autor.
Narrada em terceira pessoa a história é sobre o casal Aurélia Camargo e Fernando Seixa.
Aurélia Camargo, filha de uma pobre costureira, apaixonou-se por Fernando Seixas, a quem namorou. Mas Fernando não quer se afastar da sociedade por não ter dinheiro, por isso quando o pai de Adelaide Amaral oferece 30 contos de réis a Seixas para que se case com sua filha, Seixas desfaz a relação com Aurélia e aceita, mas vai adiando a data do casamento.
Passado algum tempo a mãe de Aurélia morre assim como seu avô, que havia descoberto sua neta, Aurélia, a pouco tempo, e à deixa uma grande herança, ascendendo na escala social. Ainda ressentida com o antigo namorado, resolve vingar-se dele, comprando-o como marido. Na época, o Segundo Reinado, vigora o regime de casamento dotal, em que o pai da noiva (ou, no caso, ela mesma) deveria dar um dote ao futuro marido.
Assim, através Do tutor de Aurélia, Lemos, Fernando recebe uma proposta de casamento e, após se encontrar com dificuldades financeira para pagar o enxoval da irmã que iria perder o casamento por isso, aceita sem saber exatamente com quem se casará recebendo cem contos de réis. Ao descobrir que sua noiva é Aurélia, Fernando se sente um felizardo, pois, na verdade, nunca deixara de amá-la e abre seu coração para ela. 
A jovem, porém, na noite de núpcias, deixa claro: "comprou-o" para representar o papel de marido que uma mulher na sua posição social deve ter. Dormirão em quartos separados. Aurélia não só não pretende entregar-se a ele, como aproveita as oportunidades que o cotidiano lhe oferece para criticá-lo com ironia. Durante meses, uma relação conjugal marcada pelas ofensas e o sarcasmo se desenvolve entre os dois.
Fernando, todavia, trabalha e realiza um negócio que lhe permite levantar o dinheiro que devia a Aurélia. Desse modo, propõe-se a restituir-lhe a quantia em troca da separação. Considerando o gesto uma prova da regeneração de Fernando, Aurélia, que nunca deixara de amá-lo, é vencida pelo amor. Ao receber o dinheiro, entrega-lhe a chave de seu quarto e o casamento se consuma, afinal.

Análise das personagens
Aurélia Camargo: Moça pobre. Aurélia é decente, educada, delicada, corajosa, elegante, informada, inteligente, experiente, e apaixonada por Fernando Seixas. A decepção amorosa transforma-a num mulher vingativa e fria, mas que não consegue disfarçar seu verdadeiro sentimento por Seixas. Seu comportamento é típico de uma esquizofrênica, já que se vê dividida entre sentimentos contraditórios até o final do romance. O amor parece ser sua salvação, redimindo-a de perder o homem que ama por causa de seu orgulho. Destacava-se pela sua beleza e pela sua maneira de agir e de pensar.

Fernando Seixas: Jovem estudante de Direito, fino, nobre, elegante, educado, extremamente inteligente, bem vestido e apreciador da vida em sociedade. A falta de dinheiro o conduz a acreditar que a única maneira de evitar a ruína final é casando-se com um bom dote. Envolvido pelo amor de Aurélia, chega a pensar em abandonar os hábitos caros, mas acaba percebendo que não consegue viver longe da sociedade. Depois do casamento por interesse, é humilhado, arrepende-se e consegue resgatar o dinheiro que recebeu a Aurélia.

Lemos – tutor de Aurélia, com uma grande habilidade mercantil. Ele é um velho capitalista, interesseiro e obcecado pelo dinheiro.  Era baixo, não muito gordo, mas rolho e bojudo como um vaso chinês. Era vivaz, extremamente alegre e confiante.

D. Firmina – mãe de encomenda de Aurélia que lhe fazia companhia nas festas e compras.

D. Emília – mãe de Aurélia e irmã de Lemos, a quem este abandonou por ter-se casado com Pedro 

Camargo - pai de Aurélia e filho natural do fazendeiro Lourenço Camargo, que deixa, ao morrer, uma 
herança à neta, Aurélia.

Adelaide – Rival de Aurélia pela disputa por Seixas, quando pobre. Mas ela acaba se casando com Torquato, graças a Aurélia.

Torquato Ribeiro - moço bom e humilde que procurou ajudar Aurélia nos vários momentos difíceis, quando pobre.

Eduardo Abreu - pretendente de Aurélia. Moço bom que custeou as despesas do enterro de sua mãe.

Lourenço de Sousa Camargo - avô de Aurélia. Fazendeiro prepotente e austero.

Lísia Soares- amiga de Aurélia. Picante e um tanto fofoqueira.

Nicota – irmã de Seixas, por causa dele que Seixas casou-se com Aurélia, pois ele utilizou todo o dinheiro do casamento de Nicota e estava devendo dinheiro para o seu casamento acontecer.

Considerações finais
Presa no modelo narrativo romântico, onde o amor é visto como o único meio de redimir todos os males, “Senhora” apresenta alguns elementos inovadores, que prenunciam a grande renovação realista, tais como: a vigorosa crítica à futilidade comportamental e à fragilidade dos valores burgueses resultantes do capitalismo brasileiro emergente e certo grau de introspecção psicológica.

O texto retrata a hipocrisia da sociedade durante o Segundo Império. Através de um romance entre Aurélia Camargo e Fernando Seixas, o autor faz com que os leitores reflitam a respeito da influencia do dinheiro nas relações amorosas e principalmente, sua influencia nos casamentos da época. No começo do livro, Fernando Seixas não apresentava características de um herói romântico, por terminar e se casar com amada apenas pelo dinheiro, mas na última parte do livro, Seixas começa a desenvolver características dignas de um herói romântico, pois, juntando dinheiro, ele ‘’compra sua liberdade’’, pagando o valor do dote que recebeu de Aurélia.
Na época retratada na história, a mulher tem o papel mais importante dentro da sociedade.

O romance é uma critica ao casamento por conveniência social, que começa a ser visto como violência declarada, praticada com disfarces, com o surgimento da burguesia urbana do segundo reinado e da poesia romântica. Dividindo-se em quatro partes, correspondentes à etapas de uma transação comercial: Preço, Quitação, Posse e Resgate, contrariando o espirito de uma história de amor, os títulos explicitam a idéia de que a compra efetuada por Aurélia é metáfora do casamento por interesse.

Ubirajara


Resumo
Jaguarê pretende se tornar o maior guerreiro da tribo Araguaia, então vai em busca do melhor guerreiro da tribo inimiga.
Quando está na floresta, encontra uma virgem da tribo tocantim e logo já sente algo especial por ela, porém Jaguarê pede a virgem Araci que leve um recado para os guerreiros de sua tribo, que o mais valente Jaguarê o desafia.
Araci vai para sua tribo e logo Pojucã, o grande guerreiro da nação tocantim aceita o desafio e encontra na floresta Jaguarê. O duelo entre Jaguarê e Pojucã foi muito equilibrado até que Jaguarê consegue enfiar uma flecha no corpo do guerreiro tocantim, consolidando seu nome de guerra com Ubirajara.
Como prova de seus feitos Ubirajara leva Pojucã para falar diante de sua tribo e os anciões, assim Ubirajara passa a ser o chefe da nação tocantim. 
Só que Ubirajara não consegue parar de pensar em Araci, em uma noite sonha com ela, Araci lhe mandava um recado, então após o sonho Jaguarê decide ir atrás de Araci, avisando a sua tribo que iria partir e só voltaria no dia em que fosse a entrega de uma virgem da tribo para Pojucã, que após isso iria morrer.
Ubirajara entra na floresta e vai em direção  a tribo dos Tocantins, chegando lá anuncia-se como um  estrangeiro e que poderiam chamá-lo de Jurandir. Araci vê que ele voltou somente por ela, e fica apaixonada pelo guerreiro, não o entregando.
Com o decorrer do tempo Ubirajara conquista a confiança da tribo e se torna o mais bravo guerreiro. No dia em que todos os guerreiros da tribo vão lutar pelo amor de Araci, Jurandir também vai e enfrentam três provas difíceis, então Itaquê o chefe da nação Tocantim entrega o amor de Araci á Jurandir.
Ubirajara após conquistar a virgem Araci revela á Itaquê sua identidade e que combateu Pojucã para conquistar seu nome de guerra, Itaquê diz que Ubirajara só terá sua filha se ele conseguir passar por toda a nação Tocantim, então ele aceita e volta para sua tribo para preparar os seus guerreiros.
Quando as duas tribos se encontram no rio, há outra tribo que busca vingança contra a Tocantim, esta é a tribo Tapuia, que por sua vez busca uma aliança com a tribo Araguaia, que rejeita, mas espera o confronto entre as duas tribos, porque não queria tirar a vingança dos guerreiros tapuias .
O confronto acontece só que por sua vez o chefe da tribo Tocantim tem seus olhos furados por um guerreiro da tribo Tapuia, assim Ubirajara não confronta a tribo Tocantim e acaba voltando.
Na tribo Tocantim, Itaquê quer passar o lugar de chefe de sua tribo para seu filho, mas ele não é capaz de sustentar o grande arco, assim a tribo não consegue achar um líder. Ubirajara por sua vez, vai á tribo Tocantim para levar o guerreiro que furou os olhos de Itaquê, e recebe a proposta do chefe da nação de unir as duas tribos porque era o único guerreiro capaz de liderar as duas tribos. Ubirajara aceita e une os dois arcos da tribo, e o empunha, conquista também Araci. Por fim ele consolida o nome dessa nova tribo como a de Ubirajara.

Análise de personagens 

Ubirajara: 
Características físicas: jovem, muito forte, pendentes em seu ombro carrega suas flechas, usa uma pena vermelha no cocar (acessório usado na cabeça pelos índios).
Característica psicológicas: Como todo herói romântico, Ubirajara é bom e louvável, mas além disso é um herói de romance indianista, por isso é chamado de Jaguarê entre os araguaias pois é o jaguar mais forte e temido da floresta. Ubirajara é sempre dito como o mais forte, o mais valente, o mais rápido, o jovem mais experiente e também o mais justo. No clímax do livro, Ubirjara concede a morte a um importante guerreiro tocantim, Pojucã o que dá início da batalha do livro, mesmo tirando a vida do guerreiro o herói não só enfrenta a batalha como a vence com honra.

Jandira:
Características físicas: índia Araguaia, de cabelos longos e negros assim como os olhos, virgem, dito como a índia mais bonita entre as virgens araguaias e também muito fecunda. 
Características psicológicas: Jandira é filha de Majé um dos anciões mais respeitados depois de Camacã, pai de Ubirajara .Seu nome quer dizer abelha que faz mel, e no livro isso é associado a sensualidade da personagem, o que é outra característica da idealização romântica, uma ponte de ligação entre a sensualidade e a virgindade. A personagem estava para se casar com Ubirajara e era totalmente dedicada ao noivo, porém ao ser abandonada, Jandira se mostra ferida e capaz de fazer de tudo para reconquistar o seu amado. No fim do livro, Jandira se “converte”, tomando novamente as características de uma heroína romântica.

Araci:
Características físicas: jovem, bela e índia tocantim, usa uma faixa cor de ouro e tecida com penas de tucano na cabeça, entre as pernas usava uma liga vermelha o que mostrava que a índia ainda era virgem.
Características psicológicas: Araci significa Estrela do dia, a índia era filha de Itaquê, o senhor da tribo tocantim, era desejada por muitos servos do amor (homens que lutavam por sua mão), sempre doce, pacífica e corajosa. Assim como Jandira, Araci também é apresentada com muita sensualidade e fertilidade.

Pojucã:
Características físicas: usa um canitar de plumas de tucano pois é um tocantim, é muito forte.
Características psicológicas: Assim como Ubirajara, Pojucã é bravo e um guerreiro respeitado entre a tribo tocantim, tem muita honra e respeito pelos adversários. Se sentiu honrado em ter sido o melhor guerreiro só então vencido por Ubirajara e como prisioneiro dele cantou a fama de seu senhor entre os araguaias porém não conseguiu aceitar ser prisioneiro, preferia morrer com honra do que servir a Ubirajara.

Itaquê:
Características: grande chefe da tribo tocantim, Itaquê era um homem louvado, casado com Jacamim, uma de seus filhos de velhice era Araci a quem protegia e para quem procurava um marido. Itaquê era dito como o maior guerreiro de sua nação. Itaquê queria que seu filho Pojucã pudesse o suceder como grande chefe da nação tocantim e que conseguisse brandir o grande arco da nação tocantim. Mas Pojucã não conseguia.

Camacã:
Características: Camacã é o chefe da tribo Araguaia mas passa essa tarefa para seu filho Ubirajara logo após o combate entre o guerreiro Araguaia e Pojucã, o guerreiro tocantim.

Jacamim:
Características :A índia tocantim era mulher e serva de Itaquê, mesmo que o cacique tivesse outras servas do amor, Jacamim era mãe de seus filhos de velhice.

Canicrã:
Características: Canicrã era o chefe de tribo tapuia e formidável guerreiro, lutou dez vezes com Itaquê mas nunca o venceu e nem havia sido vencido por este.

Pahã:
Caraterísticas: filho curumim (ainda criança) de Canicrã. Sentia orgulho e inveja do grande guerreiro que era seu pai. Era um menino audacioso e durante a batalha cegou o chefe tocantim.
que amava.


Considerações Finais
-O livro apresenta uma visão idealizada dos índios antes da colonização como puros e civilizados, a linguagem usada pelos índios em Ubirajara é extremamente artificial assim como também parte da visão de amor ( por mais que o chefe da tribo tivesse direito a muitas mulheres ele se dedicava especialmente a uma). A nosso ver o comportamento dos índios em relação ao amor e modo de falar podem não terem sido reais e sim colocados dessa forma porque era algo que o público romântico priorizava.

- a linguagem do livro é confusa pelo excesso de termos indígenas.

- Como brasileiros católicos, estranhamos que no fim do livro Ubirajara tenha continuado tanto com Araci como com Jandira, vimos mais tarde que essa foi justamente a intenção do autor, mostrar o amor sem as regras do catolicismo que ainda não tinha chegado junto com os portugueses, porém ainda é um livro romântico e por esse motivo na ideia de manter o amor dedicado a uma única pessoa, Araci foi escolhida como mulher de Ubirajara e Jandira como serva do amor.

José de Alvencar - Biografia


José Martiniano de Alencar (1829-1877) nasceu em Mecejana, no Ceará em 1829. Era filho de tradicional família cearense, e ainda menino mudou-se para o Rio de Janeiro onde estudou no Colégio de Instrução Elementar.
Formou-se pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, em 1850, mas, pouco exerceu a profissão. Voltando ao Rio, José de Alencar estreou no Correio Mercantil, as crônicas publicadas foram, mais tarde, agrupadas em um único volume chamado Ao correr da pena e já em 1856 passa a ser o redator chefe do Diário do Rio de Janeiro, onde em 01 de janeiro de 1857 publica o romance O guarani, em forma de folhetim, alcançando enorme sucesso.
Passando então a se dedicar mais a esse gênero literário e também ao teatro, à advocacia, e à politica, sendo eleito deputado pelo Ceará diversas vezes. Durante a Guerra do Paraguai foi ministro da Justiça, mas ao não conseguir se eleger senador, como o pai, retirou-se da vida pública, sendo apoiado pela amizade de Machado de Assis.
Aos 48 anos, após escrever Encarnação, Alencar morreu, vítima de tuberculose.
As principais obras de José de Alencar, em Romances Históricos e Indianistas foram, O guarani (1857), As minas de prata (1862), Iracema (1865), Alfarrábios (1873), A guerra dos mascates (1873) e Ubirajara (1874).
José de Alencar criou uma literatura nacionalista onde se evidencia uma maneira de sentir e pensar tipicamente brasileiras. Suas obras são especialmente bem sucedidas quando o autor transporta a tradição indígena para a ficção. Tão grande foi a preocupação de José de Alencar em retratar sua terra e seu povo que muitas das páginas de seus romances relatam mitos, lendas, tradições, festas religiosas, usos e costumes observados pessoalmente por ele, com o intuito de, cada vez mais, abrasileirar seus textos.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Intervalo do blog

gente, nós precisamos nos ausentar por um tempo porque temos trabalhos da escola para fazer, e nao estamos tendo tempo para ler outros livros para a escola, nao temos data prevista para voltar, mas assim  que acabarmos vamos postar os resumos de "Senhora" e "Ubirajara".
Beijos
Ally e Cata

sábado, 31 de março de 2012

Jogos Vorazes

Alice

Apesar de ser um filme passado no futuro, Jogos Vorazes trouxe uma visão bem diferente do que tinhamos principalmente por não ser tão focado na tecnologia quanto é nas relações entre as personagens e na brutalidade dos jogos.
Dizem alguns que depois de Harry Potter, o mundo precisava de um novo best-seller, discordo. Jogos Vorazes é diferente de tudo, distinto de Harry Potter, mas tão bom quanto.
Katniss pode aparecer seca no começo, dura e forte, mas ao longo da historia se percebe sua fragilidade, uma personagem sensível quando o assunto é a sobrevivência e a irmã Prim. Peeta. Particularmente meu personagem preferido(eu e meu amor por Peetas e Ronald Weasleys!), nosso baker amoroso chega a ser até cômico e deixa a dúvida nos amantes do primeiro livro da série: existe Peeniss?
Quanto ao filme(que eu gostei muito) tenho que admitir que varias coisas me decepcionaram, muitas cenas foram rapidas demais, e o tempo em que os gamemaker apareceram encurtou o tempo de varias cenas importantes. Peeta não perdeu a perna. Madge não entrega o Mockingjay á Katniss. Cato não mostra o suposto afeto por Clove. Mesmo assim, o cenário foi impecável, a escolha dos atores foi perfeita e a cena do flashback foi incrivelmente fiel.
No dia 24 de Março, Cata e eu vimos Jogos Vorazes com as camisetas(feitas por ela) do filme e juntas, a nota que damos ao filme comparado com o livro é 7,5.
PS: amizade Katniss/Haymich?? De onde Voce veio?

Nota do Livro:10   Nota do filme:7,5

Personagens favoritos da Alice:
1-Peeta
2-Katniss
3-Rue
4-Cato
5-Haymich

Personagens favoritos da Cata:
1-Haymitch
2-Katniss
3-Rue
4-Peeta
5-Gale

Catarina

Bom, eu amei o filme, achei que faltaram algumas coisas, mas não podemos esperar muito de um filme, né? Os atores são excelentes, e eu adorei o jeito como eles explicaram a historia, com o vídeo durante a colheita tela e,no começo, uma tela na qual explica o por que dos jogos, e os apresentadores explicando sobre os tracker jackers, o livro se passa em primeira pessoa com a Katniss explicando tudo, então acho que foi bem criativo o modo como eles explicaram tudo sem mudar a historia, e por mais que, como a Ally, eu ache que os gamemakers apareceram demais, eu adorei ver eles trabalhando, ter uma ideia de como eles fazem o jogo.
Acho que o que mais me decepcionou foi a Madge não ter aparecido, por que foi ela que fez da Katniss o Mockingjay, e não a Prim, e o Peeta não ter perdido a perna, mas ainda assim o filme é muito fiel e  vale a pena ver, mesmo que você não tenha lido

domingo, 25 de março de 2012


Em algum lugar perto das cozinhas de Hogwarts, náo muito longe da sala comunal da grifinória, haviam dois chalés, um de Apolo e eu de Zeus, dentro de cada um existia um pedacinho de um lugarzinho chamado distrito 12. No fundo, bem lá no fundo, só haviam poucas coisas: duas meninas de cabelos curtos e algumas pilhas de livros.
Alice Meminger e Catarina Black querem te levar a wonderland e te mostrar que livro não é só pra ser lido e colecionado, é pra ser amado e compartilhado, porque essa história de "era uma vez" e livro na estante já é muito velha.